28 de jan. de 2011

De acordo com estudo feito pela Universidade Copenhague, lésbicas são melhores mães!


Crianças criadas por lésbicas têm menos chances de sofrerem de depressão, anorexia, problemas de auto-estima e confiança.

Uma pesquisa publicada na Pediatrics mostra que, em média, os filhos de casais de lésbicas têm menos problemas de autoestima e confiança, vão melhor na escola e têm menos risco de desenvolver distúrbios comportamentais, como agressividade.
O resultado surpreendeu os pesquisadores, Nanette Gartrell, professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, e Henry Bos, cientista comportamental da Universidade de Amsterdã, como descreve uma reportagem da Times. Eles esperavam encontrar resultados semelhantes a os de pesquisas anteriores, que mostravam que a orientação sexual dos pais não influenciava o desenvolvimento e as relações sociais das crianças. Mas acabaram notando que as crianças que haviam crescido em um lar lésbico, apenas com a mãe homossexual ou com a mãe e sua parceira, tinham melhores resultados em alguns quesitos do que aquelas criadas em lares heterossexuais.
O estudo de Gartrell e Bos acompanhou 84 famílias de lésbicas desde 1986. As mães responderam a questões sobre os relacionamentos, o comportamento e o desempenho acadêmico de seus filhos em cinco vezes, em anos diferentes. Os pesquisadores também entrevistaram as crianças quando elas completavam 10 anos e, quando tinham 17, elas também responderam a questionários sobre seus relacionamentos com os colegas e comportamento.
Crescer numa família diferente da tradicional não é exatamente fácil: 41% das crianças disseram ter sofrido algum tipo de discriminação por causa da situação. Mas o peso do preconceito diminuía conforme as crianças cresciam. Aos 17 anos,
elas não eram mais estressadas do que os adolescentes criados em lares heterossexuais.
Os pesquisadores não entenderam muito o resultado da pesquisa – não estavam esperando encontrar qualquer diferença –, mas arriscam uma explicação. “As mães estão mais envolvidas na vida das crianças”, disse Gatrell. “E isso é sempre uma boa receita para garantir um desenvolvimento saudável. Estar presente, conversar sempre, ir à escola, ver o que está acontecendo por lá é muito, muito importante”.
É muito cedo para tirar conclusões sobre o efeito da orientação sexual dos pais na criação dos filhos – poucas famílias foram estudadas e poucos estudos são de longo prazo, como esse. Mas não deixa de ser interessante notar que a maioria das pesquisas não encontrou nenhuma diferença no desenvolvimento de crianças criadas em lares hétero e homo e que o estudo publicado hoje sugere até uma certa vantagem.
Mas, ao que parece, uma boa parte da população brasileira reluta em aceitar essas novas famílias. Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha, 51% dos brasileiros acham que os gays não devem ter direito de adotar uma criança.
As dificuldades vividas pelas lésbicas são positivas para os filhos. De acordo com estudo da Universidade de Copenhague, filhos de lésbicas têm menos possibilidades de desenvolver doenças psíquicas do que crianças que cresceram com pais heterossexuais. A pesquisa concluiu que 5% das crianças de família heterossexual desenvolveram condições como depressão e anorexia entre 1992 e 2008, em oposição a 2% das crianças que foram criadas por duas mães.

Merete Lauberg, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhague, disse que uma razão para essa diferença seria que mães lésbicas encontram mais resistência em suas vidas do que pais homossexuais. "Resistência faz você mais forte, e isso pode ser passado para os filhos", afirmou.
Outra razão é que as mães lésbicas se esforçam mais para terem filhos, segundo o psiquiatra Per Hove Thomsen: "Vários pais encontram dificuldades para gerar filhos, mas mães lésbicas encontram dificuldades particulares. As lésbicas tiveram que fazer esforços extras para ficarem grávidas e isso pode ter tido efeito nas crianças."
Em primeiro lugar pedi permissão para a minha amiga Gy para postar esse artigo que eu achei interessante e logicamente nos agradou muito. Em segundo lugar acredito muito na educação que oferecemos aos filhos, mas tb acredito demais no amor, no carinho, na atenção e dedicação à criança. Não adianta pagar uma escola cara, delegando aos professores a tarefa de educar se a criança ao final do dia não recebe atenção em casa, se nunca ouve um "eu te amo" e se a família acha que pode comprar o 'amor' dos filhos com presentinhos. Isso é muito comum. Então claro que qualquer criança que tiver uma família consciente e dedicada, saberá criar com muito amor e zelo de seus tesouros.
Estamos na casa dos meus pais (vamos passar o finde aqui), e como eu não trouxe fotos atuais para postar, resgatei do computador da minha mãe essas de quando a Brunna era pequeninha ainda para matarmos a saudade.
Beijinhos, Mamãe Kaká, Mamãe Mi e Princesa Brunna.

4 comentários:

Maíra disse...

Esse texto é ótimo mesmo, né???

Ah, e pode postar sim aquele texto do meu blog, aliás, sempre que quiser postar algo de lá, sinta-se à vontade! :-)

Beijos nas 3!

Mariah e suas duas mães disse...

amei rever estas fotos, linda demais !
Piu

Aline Paliga disse...

Esse tipo de pesquisa é válida, tem q ser feita, mais e mais pra 100% da população se convença que lésbicas e gays têm sim q adotar e terem filhos! Fico fula da vida qdo escuto alguém falando contra...Na verdade essa pesquisa prova o q eu penso, tudo que é mais sofrido para conseguir, damos mais valor! é o q eu sempre falam qdo elogiam a criaçao da minha filha...sou grata todo dia por essa conquista e quero o melhor pra ela...bjocas!

Dai Santos disse...

Adorei a pesquisa muito bom!

estou encantada com a Brunna uma princesinha :) que olhos mais lindos!!!

Parabéns e Deus abençoe essa família com muito amor e carinho.